quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reflexão Crítica : OER - Recursos Educacionais Abertos


Para dar início à minha reflexão crítica sobre os OER´s, achei pertinente encontrar uma definição para OER. Seguidamente senti necessidade e curiosidade perante a história, origens e evolução dos OER's.

Open Educational Resources are defined as “technology-enabled, openprovision of educational resources for consultation, use and adaptation by acommunity of users for non-commercial purposes.” They are typically madefreely available over the Web or the Internet. Their principal use is byteachers and educational institutions support course development, but theycan also be used directly by students. Open Educational Resources includelearning objects such as lecture material, references and readings,simulations, experiments and demonstrations, as well as syllabi ,curriculaand teachers' guides. (UNESCO, 2005).

Um OER não é nada mais, nada menos do que um recurso educacional que pode ser disponibilizado livremente para toda a comunidade digital e cujo destino se centra nos fins académicos.
Estes recursos abrangem materiais de várias áreas do ensino e recorrem a várias ferramentas para apoiar o seu desenvolvimento, tais como, Linux, Unix, Mozilla, Wikispaces, etc.

Não podemos falar em OER - Recursos Educacionais Abertos, sem falar em conteúdos Abertos, Objectos de Aprendizagem, Software Livre, e nos Open Course Ware(OCW) do MIT ao disponibilizarem os seus conteúdos On-line de forma livre e aberta.

Os Recursos Educacionais Abertos (OER´s), surgiram por volta do ano 2002 na conferência da UNESCO subordinado ao tema : Open Courseware for Higher Education in Developing Countries, financiado pela fundação de William e Flora Hewlett.
Em 1994, Wayne Hodgins inventou o termo "learning object" e a ideia a ele associada de que todos os materiais digitais podem ser produzidos para que possam ser reutilizados de forma variada.

Wiley, por volta do ano 1998, definiu o conceito de Conteúdo aberto (Open Content), cujo contributo para o desenvolvimento dos OER´s se centrou nos princípios do código aberto e no software livre quando aplicados aos conteúdos digitais e à criação da primeira licença livre.

Em 2001, Larry Lessig criou a licença Creative Commons, contribuindo para o aumento da credibilidade e confiança jurídica, tornando o uso de licenças muito mais fácil de usar.
Ainda em 2001, o MIT criou os OCW e o acesso livre a projectos, cursos, teses com fins não comerciais, tornando-se um exemplo a nível mundial.

Em 2002, falou-se pela primeira vez em OER´s.

2005 marcou a história com um aumento significativo da criação dos OER´s e das licenças livres(Creative Commons).
Quando falamos em conteúdos abertos, não podemos deixar de falar em movimento FLOSS, Linux, GNU, Creative Commons.
Por todo o mundo, pretende-se disponibilizar conteúdos abertos, materiais de aprendizagem, desenvolvidos de forma colaborativa, à semelhança do que se faz com o desenvolvimento de software livre.
Na produção de objectos livres, todos podem participar, alterando o conteúdo sem cometer ilegalidades, sem prazos de conclusão definidos, podendo participar na produção dos mesmos ao longo do tempo. Todos os utilizadores podem adicionar, editar e actualizar o conteúdo dos materiais, sendo que geralmente, os mesmos são o produto de vários autores, podendo no entanto, os utilizadores (não autores) contribuírem para a produção dos mesmos. Frequentemente são efectuadas actualizações, dentro de um ciclo de contínuo desenvolvimento. Os resultados de todas as contribuições colaborativas são numa fase de pré-lançamento disponibilizados aos elementos da comunidade produtora, através de mailing lists, fóruns, etc, no sentido de serem corrigidas possíveis falhas.
Nesta perspectiva quanto maior for o contributo dos elementos da comunidade, melhor será a qualidade dos OER´s produzidos.
Para que todos possam utilizar e recorrer aos OER´s, torna-se necessário total liberdade para o utilizador usar, modificar, copiar e redistribuir qualquer recurso, contribuindo desta forma para a universalização do conhecimento.

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