domingo, 10 de maio de 2009

Reflexão crítica

No primeiro post (http://icommonssummit.org/summit_blog/2008/07/open-education-legal-issues-be.html) é feita uma reflexão sobre a problemática das questões legais associadas ao licenciamento de conteúdos.
Na minha opinião as questões legais associadas ao licenciamento de conteúdos é de extrema importância e como tal podem causar grande impacto na produção de OER.
Neste post, além das questões legais, foram analisados os seguintes aspectos.
▪ Transição de direitos de propriedade para modelos abertos;
▪ Politicas institucionais;
▪ Acesso;
▪ Localização e contextualização;
▪ Transição de conceitos legais de uma jurisdição para outra,
▪ Difamação de padrões técnicos;
▪ Etc.
De uma forma geral, é defendida a teoria de que existe algum desconhecimento e até mesmo uma certa ignorância acerca das questões legais e de responsabilidade relativas aos OER.
Foram formados vários grupos de discussão, de forma a analisar várias questões e várias abordagens ao assunto.
Um grupo manifesta a sua preocupação relativamente ao “Fair Use” e a políticas a ele associadas.
Outra questão salientada foi a compatibilidade entre licenças. Ainda foi focada a questão dos direitos de autor aquando da utilização de pequenos excertos de um documento.
As questões comerciais também foram abordadas, e foi concluído que são depreciativas relativamente à partilha e ao trabalho colaborativo.
Foram ainda apresentadas algumas soluções para as questões apresentadas.

Para o 2º Post escolhi:
Open Educational Resources - Opportunities and Challenges for Higher Education

Neste post, Michael Paskevicius, defende que os OER´s podem conter material variado, desde apresentações em PowerPoint, artigos, links, etc. Segundo Michael, os recursos OER não são limitados ao seu conteúdo, mas incluem e abrangem três áreas específicas: os conteúdos de aprendizagem, as ferramentas e os recursos de implementação.
Foram propostas pela OECD algumas estratégias para aumentar a eficácia e procura de um OER. Para que tal aconteça, torna-se necessária a contribuição quer dos professores, quer dos alunos na criação e utilização de recursos abertos. Os OER devem ser partilhados livremente através das licenças abertas, permitindo deste modo o uso, a tradução, a revisão, melhoramento e partilha de um recurso.
As universidades, escolas, governos, devem considerar como de alta prioridade acesso ao Ensino aberto.
Foi ainda focado que quer a longo prazo, quer a médio prazo, quais os factores propulsionadores e os inibidores da utilização de recursos educacionais abertos, bem como as motivações para a utilização de um OER. Todos os aspectos que estão referenciados nos pontos acima descritos, tem como objectivo aceder aos melhores recursos e a materiais mais flexíveis.



Para 3ºpost,escolhi:

OER as an Enabler in Tough Economic Times

Este Post fala-nos relativamente ao modo como a situação económica de um país pode influenciar o movimento dos recursos educacionais abertos.
A adopção em larga escala dos recursos OER, pode influenciar as aspirações de melhoramento das habilitações académicas dos indivíduos, uma vez que de acordo com o estado da economia mundial e com as taxas crescentes no número de desempregados, consequentemente, tal contribui para o aumento do número de alunos nas instituições universitárias.
O movimento dos recursos educacionais abertos (OER’s) surgiu como uma forma de complemento e substituto do ensino tradicional, uma vez que se os alunos possuírem acesso à Internet, podem aceder aos recursos de uma forma mais facilitada e recorrer a eles para construir o seu próprio conhecimento.
Podemos então considerar que a tecnologia surge aqui como grande impulsionadora da educação e do conhecimento livre.

Achei igualmente interessante o processo para inserir um recurso num repositório na Universidade da cidade do Cabo, sendo que o mesmo é considerado como extremamente simples, logo, aconselha-se a consulta do seguinte post.

5 comentários:

  1. Considerei de particular interesse a informação que o post escolhido faz sobre o licenciamento de conteúdos dos OER, pois essa é uma problemática preemente na divulgação e utilização destes recursos. Até porque, como refere este comentário, os OER devem ser partilhados livremente através das licenças abertas, permitindo deste modo o uso, a tradução, a revisão, melhoramento e partilha de um recurso.

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  2. Olá Telma

    Nada a fazer (por enquanto) "Money makes the world go around". E os REA manifestam esse problema. Os responsáveis pela "comercialização" hão-de (e será que os devemos condenar por isso?) sempre tentar impedir os REA de vingar. As universidades, enquanto centros de saber por excelência, serão talvez quem terá melhores condições para dinamizar este tipo de recursos e iniciativas. Quanto aos "outros" : os países "com dificuldades" terão que ter governos fortes e altruístas que não se deixem vencer por interesses económicos; os paises desenvolvidos terão que "cultivar mais a cultura e a educação" - passo o pleonasmo- para que, por iniciativa própria, por convicção, as pessoas optem pelo que acham melhor sem ceder a "publicidades" e/ou interesses que não os do saber.
    Claro que, por parte de quem é mentor dos REA tem que haver um espírito mais aberto de divulgação. Talvez por serem uma comunidade que se formou como tal e ainda o continua a ser, os " advogados" dos REA não se " fazer mostrar e por vezes entender". (entender as licenças por exemplo pode tornar-se num enorme quebra-cabeças).
    Tenho dito...

    Teresa Rafael

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  3. Olá Telma,

    Sem dúvida que um dos grandes problemas nos REA são os direitos de autor e de licenciamento. Este é um tema que tem merecido grande discussão e debate sobre a criação e a reedição dos REA. É um problema que tem grandes implicações, não só para os criadores mas também para os utilizadores, bem como para as suas instituições. Este é um tema que vai ganhando relevância na agenda dos aspectos importantes, à medida que os REA se desenvolvem. A comunidade dos REA necessitam explorar os direitos de autores e as suas implicações. Estes direitos têm de ser clarificados para as instituições, para os criadores e para os utilizadores. Têm de existir mais discussões em torno deste tópico, com especialistas desta temática, para clarificar todos aqueles que têm dúvidas.

    Mónica Velosa

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  4. Olá Telma!

    Duas questões muito importantes que foca: licenciamento dos REA e a situação económica.

    A questão dos direitos de autor julgo ser um "pau de 2 bicos" :) Por um lado, os autores de materiais devem ter direitos quanto ao material que produzem e garantir, deste modo, a sua qualidade. Mas, por outro lado, estes recursos deixam de ser livres, não sendo tão fácil a sua edição por parte de quem os queira utilizar, dado ser necessário salvaguardar os direitos que quem primeiro os produziu.

    Depois, temos a questão económica que é, sem dúvida, impulsionadora destes materiais: dificuldades económicas = procura de material escolar e de aprendizagem grátis. A variedade de materiais a que podemos ter acesso desta forma é maior, do que ao termos que comprar manuais.

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  5. Olá Telma,

    Transcrevo em baixo uma das definições REA que encontrei na leitura dos documentos recomendados e que me pareceu bastante completa: "Open Education Resources are teaching, learning, and research resources that reside in the public domain or have been released under an intellectual property licence that permits their free use or re-purposing by others."
    Efectivamente, os direitos de autor e de salvaguarda de propriedade intelectual parecem contrapor-se ao domínio público e à possibilidade de modificar os conteúdos.
    Por outro lado, penso que no caso adaptações para cinema de uma obra literária, o filme nunca reproduz exactamente a obra a que se reporta, no entanto, o autor do livro concorda com essas alterações e, portanto, ao ser realizado um filme baseado numa obra que escreveu, isso irá torná-lo mais famoso.
    Há quem defenda que deverá existir um código de ética para a utilização ou reprodução das REA, no qual sejam definidas as fronteiras do seu uso correcto e, simultaneamente, permitir a livre criatividade.

    Filomena Marques

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